25.9.10

Conhecimento

Dizem que o momento do nascimento e da morte são os únicos que experimentamos sós. Acho que não é verdade. Cada decisão, cada atalho nos deixa frente a frente com nossa unicidade. Indivíduo, é a palavra. Sei que não é bonita, mas é verdadeira.

Momentos provam isto. Momentos da alma e do coração. E aí sentimo-nos extremamente felizes ou o maior dos infelizes. São os extremos realmente que se mostram.

Pensamos nos outros. E achamos que os conhecemos. Tolice, simplesmente tolice. Se nem ao menos sabemos quem somos.

Gosto de contar para mim, minha história, minhas incertezas, minhas reações. Penso que assim posso me conhecer melhor. E conhecer o outro.

Será que vou me decepcionar? Será que vou me encher de orgulho. Os dois, mas um de cada vez.

A manhã se deita sobre meu ser e o céu é meu companheiro. Gosto de fitá-lo. E nesta imensidão, não cabe minha alma e nem a do outro.

Um comentário:

  1. Monólogos, Cristina, que para muitos é loucura, para dizer o menos. Mas é no silêncio e na simplicidade de coração - sobretudo com humildade verdadeira - que normalmente se encontra a paz.
    Parabéns!
    Abraço.

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