9.1.12

Sensações da Madrugada



No silêncio da madrugada,
A casa dorme,
Dorme a cidade,
Com raros transeuntes,
Que vejo passar,
Sozinhos,
Talvez pensativos,
Ou aproveitando,
Momentos finais de um fim de semana.

A noite já vai longe,
Meu pensamento também,
Após clamar por Deus,
E Ele acalmar os sentimentos,
Que hoje residem em minha alma,
Embalados  por um ruído constante,
Que tento me acostumar,
Desenvolvendo   paciência.

A noite dorme,
E, entre encantos e desencantos,
Vejo o tempo passar,
Este mesmo tempo,
Que tentamos segurar,
Mas que se esvai,
Por frestas de nossa alma.

3 comentários:

  1. "...E Ele acalmar os sentimentos,
    Que hoje residem em minha alma,
    Embalados por um ruído constante,
    Que tento me acostumar,
    Desenvolvendo paciência.


    A noite dorme,
    E, entre encantos e desencantos,
    Vejo o tempo passar,
    Este mesmo tempo,
    Que tentamos segurar,
    Mas que se esvai,
    Por frestas de nossa alma."


    Que lindo Poema reflexivo Cristina querida Poeta e Escritora que mto. admiro.

    Ilustração que favorece a contemplação e admiração da manifestação Eterno-atemporal que abranda angustia ante o tempo humano, demasiado.

    Abraço de serena e compreensiva amizade, tua virgínia fulber * além mar poetinha NHamburgo RS BR

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  2. Belíssimo poema, que me fez acompanhá-la em sua tournée pela noite e sentir as sensações que compreendo.

    Esse "ruído" me faz sentir com você todos os instantes de seu poema que além de belo me faz estar ainda mais perto de você.

    Beijos e carinho
    Vânia

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  3. Maria Lindgren14/1/12

    Para recomeçar, nadamelhor que umpoema lindo. Adorei, Cris.
    Estoiu ainda meio mal da coluna. Daí que quase nãopossoir ao computador.
    Bjos
    Maizé

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