Velho sonho de minha infância distante
Perdido no dia a dia de meus afazeres
Alimento de minha alma carente
Que não mais consegui aspirar
Velho sonho que ficou para trás
No grande quintal de uma casa amada
Voando por entre as brancas nuvens daquele céu
Que nunca mais pude encontrar
Velho sonho, onde foste encostar?
Por acaso sacias outras almas infantis?
Onde está tua insistência e esperança
Que me faziam sorrir, que me faziam cantar?
Velho sonho de um mundo de paz
Trazido por incansáveis e fortes braços
Refletido no olhar de cada irmão
Na cumplicidade de nossos folguedos
Velho sonho de caminhar sempre juntos
Nunca se separar, nunca esquecer...
Confiar no amanhã, para sempre unidos
Partilhando a dor, partilhando o amor
Velho sonho daqueles que marcam
A alma, a vida, os laços fraternos
Migalhas de amor espalhadas
No caminho de sete vidas entrelaçadas
Velho sonho porque permitiu?
Que fosse embora quem povoou
Toda minha infância, toda minha vida
Cortando o elo que jamais se recomporá
Velho sonho volta para mim
Eu te quero aqui, eu te quero agora
Triste ou feliz, sacia a saudade
Refaz minha esperança de paz
ler a minha irmã é como recordar dias passados. E bons ou dolorosos esses dias refletem sempre as nossas raízes que são o exigênio que recebemos ao nascer, o crescimento, as lembranças remotas, o amor, o carinho que depois se espalhará pelas pessoas que vamos conhecendo...
ResponderExcluirLindo seu poema, mana. Lindos seus velhos sonhos e também aqueles que se tonaram ou se tornarão realidade...
Te amo.!
beijos
Vânia
Cristina Arraes Moreira
ResponderExcluirVELHO SONHO,
é outro belo momento poético seu, onde recordas o tempo vivido, que marcou e da saudade dele voltar, parabéns amiga.
Postei
QUEIXUMES
Beijos
Efigenia
querida Cristina passear em tuas emoções é muito agradável, parabéns por talento e coragem,
ResponderExcluirabraços de tua amiga e leitora