2.9.06

Frutos da Tempestade

Hoje não posso sorrir
Estou triste, triste, triste!
Sinto um estranho vazio
E um frio cortante em minha alma

Hoje só quero chorar
Como a pedir que pelas lágrimas
Possa lavar minha angústia
E confiar no amanhã

Amanhã, qual será o caminho?
Vendo a violência progredir
A negativa do aperto de mão
A rigidez da solidão

Hoje o medo é meu companheiro
E pensando, procuro encontrar
Um mundo mais acolhedor
Onde eu possa meus filhos deixar

Nada mais desejo do que a paz
Reconstruir tudo a minha volta
Chegar bem perto de cada um
Poder tocar sem risco, sem temor

Paz que eu perdi, paz que eu procuro
Preciso encontrar, preciso esquecer
Voltar a confiar, voltar a sorrir
Sentir o gosto da retomada

Estrada a frente, aqui vou eu
Sem olhar para trás
Seguindo a luz que tímida surge
E confiando que lá está Jesus

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